quinta-feira, 24 de junho de 2010

AS OBRAS-TIAS DO PAGODE FILOSÓFICO


PAGODÃO DO FIM DO MUNDO


Quero morrer... quero matar!

Ninguém vai me segurar!

Quero matar... quero morrer!

Ninguém pode me conter


Sou assassino, sanguinário, genocida

Eu sou daquela torcida

Para o mundo se acabar

Enquanto isso, palmas para o suicida

Que abrevia a sua vida

Que ia mesmo terminar


Quero morrer... quero matar!

Ninguém vai me segurar!

Quero matar... quero morrer!

Ninguém pode me conter


Só os ingênuos sonham em salvar o mundo

Mas esses mesmos, no fundo

Sabem que isso é uma ilusão

Que cada louco tenha a sua bomba atômica

Pra que essa tragédia cômica

Tenha a maior extensão


Quero morrer... quero matar!

Ninguém vai me segurar!

Quero matar... quero morrer!

Ninguém pode me conter


Adeus planeta, está chegando o teu fim

E, avaliando por mim,

Tu não vai deixar saudade

Sou niilista, do fundo do coração

Dou minha contribuição

À extinção da Humanidade!


Mauro Baladi