quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SÁBIO CONSELHO


A ordem moral tem suas leis; elas são implacáveis e sempre se é punido por tê-las ignorado. Existe uma, sobretudo, à qual o próprio animal obedece sem discussão, e sempre. É aquela que nos ordena a fugir de quem quer que nos tenha prejudicado uma primeira vez, com ou sem intenção, voluntária ou involuntariamente. A criatura da qual recebemos dano ou desprazer nos será sempre funesta. Qualquer que seja a sua posição, em qualquer grau de afeição em que a tenhamos, é necessário romper com ela. Ela nos foi enviada pelo nosso mau gênio. Embora o sentimento cristão se oponha a essa conduta, a obediência a esta lei terrível é essencialmente social e conservadora. A filha de James II, que se sentou no trono de seu pai, deve ter-lhe causado mais de uma ferida antes da usurpação. Judas tinha, certamente, dado algum golpe mortífero em Jesus antes de trai-lo. Existe em nós uma visão interior, o olho da alma que pressente as catástrofes. A repugnância que sentimos por esse ser fatal é o resultado dessa previsão. Se a religião nos ordena superá-la, resta-nos a desconfiança, cuja voz deve ser incessantemente escutada.

(Honoré de Balzac)

UM NOVO BRASIL (igualzinho ao velho)


LULA NÃO SE CONFORMA EM SAIR DO GOVERNO!!!


Tudo bem que o homem fez a escolha mais adequada: uma mulher acostumada a falar grosso com os subalternos e a lamber as botas dos superiores. Alguém que sempre prefere receber ordens do que ter alguma idéia própria. Alguém que, como boa militante de esquerda, sempre teve a clara noção de que não passava de um soldado defendendo uma causa maior, mesmo sem ter muita noção do que era. Porém, sempre existe aquela mínima possibilidade de que a criatura se volte contra o criador, já que estamos diante de um autêntico "monstro de Frankenstein" da política, formado por pedaços desconjuntados de velhas ideologias e de novas demagogias. Sempre existe aquela velha máxima do "rei morto, rei posto", que não cansa de mostrar que uma sociedade sempre acaba obedecendo a quem manda "agora", por mais que possa ser governada pelos mortos. Existe esse risco, embora bastante improvável. Porém, mais do que isso, existe el dolor de ya no ser, existe a realidade crua de estar caminhando para uma decadência inexorável em pleno êxtase da glória, de sair do brilho dos palcos para a penumbra dos bastidores. Pouco importa, nesse caso, que se conserve uma fatia do poder ou boa parte da influência, pouco importa a fortuna e as homenagens: nada será como antes, pois aquilo que se tinha "por direito" passa a ser uma mera concessão. Vamos, pois, acompanhar o desenrolar desse drama, esperando que ele nos reserve momentos divertidos.

domingo, 26 de dezembro de 2010

O COVIL IMITA O WIKILEAKS E REVELA

OS BASTIDORES DO FUTURO GOVERNO DILMA ROUSSEFF

A SABEDORIA DE RIQUITO REI

"Nós, os grandes gênios da humanidade, temos apenas um defeito: a excessiva modéstia!"

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

DILMA VEM AÍ

A INFÂNCIA DE CIRO GOMES


Ciro Gomes nasceu no interior de São Paulo, em Botucatuba ou Piracicamonhangaba (ele não se lembra direito), e bem poderia ter sido o sucessor do grande Mazzaropi, o jeca de elite. Porém, seu pai - um homem preconceituoso e patriarcal, que se acreditava descendente de Ciro, o rei dos persas - odiava o povo nordestino e via, com horror, sua terra ser invadida por esses comedores de farinha e rapadura. Um dia, num acesso de fúria incontrolável, ele tomou a decisão que mudaria a vida do pequeno Ciro: "Já que esses paus-de-arara estão todos vindo para cá, vamos nos mudar lá para a terra deles, que deve estar às moscas". No dia seguinte, ainda mal refeitos do choque, Ciro e seus parentes embarcaram em um Rolls-Royce sem toca-fitas e sem ar-condicionado e rumaram para o Nordeste. Homem culto e refinado, o pai de Ciro sabia muito bem que precisava encontrar um lugar seguro, onde não precisasse disputar o poder com os velhos coronéis e com alguns cangaceiros que ainda sobreviviam nos governos da Bahia e do Maranhão. Assim, ele foi diretamente para Pernambuco, mas errou o caminho e foi parar no Ceará, embora só tenha percebido o engano cinco anos depois. Educado nos melhores colégios (que, evidentemente, ficavam na Europa), Ciro logo se tornou uma das figuras proeminentes da sociedade cearense, muito carente de celebridades desde a partida do escritor José de Alencar. Seguindo os sábios conselhos de seu pai, que tinha orgulho em dizer que "não tinha criado filhos para trabalhar", Ciro e seu irmão Tucídides (mais conhecido como Cid), entraram para a política, onde logo se tornaram imbatíveis (até porque, quem tentasse bater neles acabava sendo fuzilado por um bando de capangas). Lutando bravamente para satisfazer os sonhos de grandeza de seu pai, que pregava a restauração da antiga monarquia dos aquemênidas, Ciro engajou-se na luta pela presidência, sabendo que - no Brasil - o presidente é um verdadeiro potentado oriental. Em tempos recentes, inspirado no exemplo do presidente Lula, Ciro empreendeu o retorno para a sua terra natal, de onde pretendia ter uma visão mais panorâmica sobre os verdadeiros problemas do país. Hoje, o futuro de Ciro Gomes é uma estrada bem asfaltada e sinalizada, onde nosso herói transita sereno, iluminado pela sabedoria de seu grande mentor e pai espiritual adotivo: Roberto Mangabeira Unger, também conhecido como "o Xenofontes de Harvard".

MENSAGEM NATALINA

MENSAGENS EDUCATIVAS DO COVIL

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

MENSAGENS EDUCATIVAS DO COVIL

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A NOVA CARA (DE PAU) DA POLÍTICA BRASILEIRA


SEMPRE MINISTRO, ORLANDO SILVA CONFESSA QUE NÃO VAI PARAR DE COMER

"Se, com todas as tapiocas que eu comi no meu primeiro mandato, consegui me segurar no cargo, não sei por que motivo eu iria parar agora. Aliás, já estou até com água na boca, pensando em todas as bocas-livres que vão pintar com a aproximação da Copa e das Olimpíadas. Só espero não engordar tanto quanto os orçamentos de todos esses eventos!"

TIRIRICA QUER MUDAR DE NOME


"Não fica bem para mim, que agora sou deputado e já ganhei até um diploma (embora não saiba muito bem o que está escrito nele), continuar a ser tratado como Palhaço Tiririca. Em primeiro lugar, já provei mais do que bastante que não tenho nada de palhaço, ao contrário de muitos eleitores paulistas. Em segundo lugar, eu agora sou um sujeito importante, com emprego garantido por quatro anos e um baita salário, sem contar as mordomias. Bem que me disseram que eu só arranjava um bom emprego no dia em que tivesse diploma. E olha que era verdade mesmo! Me deram o papel e, ao mesmo tempo, uma baba de 27 mil por mês, fora os “por fora” (que só costumam ir para o bolso dos que estão “por dentro”). Assim sendo, dentro da minha nova dignidade parlamentar, rogo a todos os meus admiradores e discípulos que passem a me chamar por um nome mais sério e respeitável: Cyperus rotundus."

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

GREGÓRIO, O PROFETA NACIONAL


Este Padre Frisão, este sandeu
Tudo o demo lhe deu, e lhe outorgou,
Não sabe musa musae, que estudou,
Mas sabe as ciências, que nunca aprendeu.

Entre catervas de asnos se meteu,
E entre corjas de bestas se aclamou,
Naquela Salamanca o doutorou,
E nesta salacega floresceu.

Que é um grande alquimista, isso não nego,
Que alquimistas do esterco tiram ouro,
Se cremos seus apógrafos conselhos.

(Gregório de Mattos Guerra)

CHARADAS CHORADAS


O que é que esses virtuosos homens públicos e grandes brasileiros estão segurando com tanto empenho?

( ) A CHAVE DO COFRE DO TESOURO DE ALI BABÁ

( ) A POPULARIDADE DO PRESIDENTE LULA (que ameaça despencar com sua saída do governo)

( ) UMA MOSCA AZUL (que não parava de picar toda essa turma)

MI(ni)STÉRIOS DA CIÊNCIA

DEIXAR CRESCER UMA BARBINHA PODE MELHORAR UMA CARA DE BABACA?

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

GREGÓRIO, O PROFETA NACIONAL


Quem aguarda a luxúria do Tucano
Também pode esperar a do Lagarto,
Se acaso conceber, verá no parto
A substância que leva do tutano.

(Gregório de Mattos Guerra)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

LANÇAMENTO EDITORIAL

A NOVA EDUCASSÃO BRASILEIRA


Falta de respeito

Olavo de Carvalho

Por que devemos consentir em continuar chamando de “Sua Excelência, o Senhor Ministro da Educação” um semi-analfabeto que não sabe sequer soletrar a palavra “cabeçalho”? Por que devemos continuar adornando com o título de “Sua Excelência, o Senhor Ministro da Defesa” um civil bocó que se fantasia de general sem nem saber que com isso comete ilegalidade? Por que devemos honrar sob a denominação de “Sua Excelência, o Senhor Ministro da Cultura” um pateta sem cultura nenhuma? Por que devemos curvar-nos ante a magnificência presidencial de um pervertido que se gaba de ter tentado estuprar um companheiro de cela e diz sentir nostalgia do tempo em que os meninos do Nordeste tinham – se é que tinham – relações sexuais com cabritas e jumentas?

Essas criaturas, é certo, têm o direito legal a formas de tratamento que as elevam acima do comum dos mortais, mas até quando nossos nervos suportarão o exercício supremamente antinatural e doentio de fingir respeito a pessoas que não merecem respeito nenhum, que só emporcalham com suas presenças grotescas os cargos que ocupam? Respeito, afinal de contas, é noção hierárquica: sem o senso da distinção entre o melhor e o pior, o alto e o baixo, o excelso e o vulgar, não há respeito possível. Nietzsche já observava: Quem não sabe desprezar não sabe respeitar. Se um sujeito que só merece desprezo aparece envergando um uniforme, ostentando um título, exibindo um crachá que o diz merecedor de respeito, estamos obviamente sofrendo uma agressão psicológica, um ataque de estimulação contraditória, ou dissonância cognitiva, que esfrangalha o cérebro mais vigoroso e reduz ao estado de cãezinhos de Pavlov as mentes mais lúcidas e equilibradas. Um povo submetido a esse regime perde todo senso de gradação valorativa, todo discernimento moral. Prolongado o tratamento para além de um certo ponto, a sociedade entra num estado de desmoralização completa, de apatia, de indiferentismo, onde só os mais cínicos e desavergonhados podem sobreviver e prosperar.

Mas não é só nas pessoas que o encarnam que o presente governo é uma usina de estimulações desmoralizantes. Impondo a sodomia como o mais sacrossanto e incriticável dos atos, as invasões de terras como modalidade superior de justiça fundiária, o abortismo como dever de caridade cristã, a distribuição de pornografia às crianças como alta obrigação pedagógica, Suas Excrescências estão fazendo o que podem para sufocar, na alma do povo brasileiro, toda capacidade de distinguir entre o bem e o mal e até a vontade de perceber essa distinção.

Nunca, na história de país nenhum, se viu uma degradação moral tão rápida, tão geral e avassaladora. Os crimes mais hediondos, as traições mais flagrantes, os escândalos mais intoleráveis são aceitos por toda parte não só com indiferença, mas com um risinho de cumplicidade cínica que, nesse ambiente, vale como prova de realismo e maturidade.

Em cima de tudo, posam as personalidades mais feias e disformes, ante as quais mesmo homens sem interesses obscuros em jogo se sentem obrigados a debulhar-se em louvores e rapapés.

Num panorama tão abjeto, destacam-se quase como um ato de heroísmo as manifestações de desrespeito ostensivo com que os estudantes da Universidade de Brasília saudaram, na inauguração do “beijódromo”, o presidente da República, seu ministro da Incultura e o reitor José Geraldo Souza Júnior.

Que é um “beijódromo”, afinal? Idéia suína concebida na década de 60 por Darci Ribeiro, um dos intelectuais mais festeiros e irresponsáveis que já nasceram neste país, então deslumbrado com a doutrina marcusiana da gandaia geral como arma da revolução comunista, o “beijódromo” é um estímulo à transformação da universidade em espaço lúdico-erótico onde um governo de vigaristas possa obter ganhos publicitários explorando calhordamente os instintos lúbricos da população estudantil, assim desviada dos deveres mais óbvios que tem para consigo mesma e para com o país. Meu caro amigo Reinaldo Azevedo assim resumiu o caso: “Um estado totalitário reprime o tesão. Um estado demagogo o estatiza.” Peço vênia para discordar. Excetuados os países islâmicos, só alguns regimes autoritários, de natureza transitória, ousaram impor a repressão sexual. A exploração estatal do erotismo é característica inconfundível dos regimes totalitários e revolucionários. Quem tenha dúvida fará bem em percorrer as 650 páginas do estudo magistral de E. Michael Jones, Libido Dominandi: Sexual Liberation and Political Control (St. Augustine’s Press, 2000). O “beijódromo” é a cristalização mais patente de um totalitarismo em gestação.

Os gritos e insultos com que Lula foi recebido por estudantes que querem algo mais que pão, circo e orgasmo, refletem um fundo de sanidade que ainda resta na alma popular: nem todos os cérebros, neste país, estão perfeitamente adestrados na arte de bajular o que não presta.

Esse protesto impremeditado, espontâneo, sem cor ideológica definida, traz a todos os brasileiros a mais urgente das mensagens: no estado de degradação pomposa a que chegamos, só uma vigorosa falta de respeito pode nos salvar.

Diário do Comércio, 10 de dezembro de 2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A NOVA CULTURA BRASILEIRA


MULHER-AZEITE GARANTE:


"Sou Extra-Virgem!!!"

A NOVA CARA (DE PAU) DA POLÍTICA BRASILEIRA


PSDB E DEM DESISTEM DE FAZER OPOSIÇÃO E MONTAM UM CLUBE DE XADREZ


Eles estão precisando estudar muito para descobrir como é que um peão virou rei e que um cavalo virou rainha.

LULA, UM REI EXILADO DE SI MESMO


O caso do presidente Lula é semelhante ao que o historiador Ernst Kantorowicz aborda em seu livro clássico, Os dois corpos do rei. No absolutismo, os reis da França tinham dois estatutos jurídicos, um como soberanos e outro como cidadãos comuns. Como chefes de governo, eles eram senhores de boa parte do patrimônio público. Como cidadãos, tinham direito apenas às propriedades que herdavam ou que adquiriam com o seu próprio patrimônio (que não se confundia com o tesouro público). Enquanto encarnava o Estado, o rei era um deus-vivo que podia fazer quase tudo. Ao abdicar ou ser destronado, ele se tornava mais um aristocrata de segunda-linha. Acho que o problema maior é que o Lula cidadão está se mordendo de inveja do Lula rei divino, que está prestes a virar história (dentro do velho princípio do "rei morto, rei posto").