Como parte do nosso novo projeto de expansão, visando o domínio de todos os setores da cultura universal, estamos acabando de redigir o nosso primeiro roteiro cinematográfico, que deverá ser filmado, em breve, com patrocínio da Petrobras e direção de Cocô Diegues ou Arnaldo Jabá. Apresentamos aqui, especialmente para os nossos futuros megainvestidores, um resumo da história, uma comédia dramática ambientada em Brasília:
MINISTROS EM QUEDA LIVRE
1) A revista VEJA denuncia o ministro
2) A revista CARTA CAPITAL não denuncia o ministro
3) O ministro nega tudo com desdém e diz que tudo não passa de fofoca da mídia golpista
4) Uma parte da imprensa começa a repercutir o caso e logo aparecem toneladas de provas incriminatórias inquestionáveis
5) O ministro continua afirmando que é inocente e que não sai do cargo de jeito nenhum
6) O ministro diz que está sendo vítima de um complô dos seus desafetos e que as pessoas que o acusam não têm moral para acusar ninguém, já que são confessadamente picaretas
7) As coisas começam a cheirar mal e o governo gostaria de fritar o ministro, embora tenha que se conter por causa da “governabilidade” (nome dado à troca de favores entre o PT e os partidos que deveriam, em princípio, fazer oposição a ele)
8) O mau cheiro aumenta e até os colegas de partido do ministro começam a pedir que ele renuncie, principalmente para não perderem o comando do feudo
9) Sempre alegando que é completamente inocente, o ministro renuncia ao cargo, em uma nota na qual se diz injustiçado e critica a imprensa irresponsável e a mídia golpista
2) A revista CARTA CAPITAL não denuncia o ministro
3) O ministro nega tudo com desdém e diz que tudo não passa de fofoca da mídia golpista
4) Uma parte da imprensa começa a repercutir o caso e logo aparecem toneladas de provas incriminatórias inquestionáveis
5) O ministro continua afirmando que é inocente e que não sai do cargo de jeito nenhum
6) O ministro diz que está sendo vítima de um complô dos seus desafetos e que as pessoas que o acusam não têm moral para acusar ninguém, já que são confessadamente picaretas
7) As coisas começam a cheirar mal e o governo gostaria de fritar o ministro, embora tenha que se conter por causa da “governabilidade” (nome dado à troca de favores entre o PT e os partidos que deveriam, em princípio, fazer oposição a ele)
8) O mau cheiro aumenta e até os colegas de partido do ministro começam a pedir que ele renuncie, principalmente para não perderem o comando do feudo
9) Sempre alegando que é completamente inocente, o ministro renuncia ao cargo, em uma nota na qual se diz injustiçado e critica a imprensa irresponsável e a mídia golpista
10) Ao anunciar a saída do ministro, Dilma solta algumas lágrimas e diz que lamenta perder um auxiliar tão valioso e competente, que está se desligando do governo por sua livre e espontânea vontade.