quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

HOMENAGEM A OSCAR NIEMEYER

Oscar Niemeyer - também conhecido como "o grande arquiteto do Universo" - nasceu na Babilônia, em 1907 a.C. Desde muito cedo, quando ainda nem sabia desenhar (depois, ele continuou sem saber), o jovem revelou seu talento para esboçar projetos enormes, caros e inúteis, o que levou o rei Assurbanipal a contratá-lo para projetar os célebres jardins suspensos - obra que recebeu esse nome devido ao fato da sua construção ter sido interrompida, após denúncias de superfaturamento. Mudando-se para o Egito, Oscar criou a moderna noção de "obra faraônica", iniciando a construção de diversas pirâmides de concreto armado (que, infelizmente, não resistiram à intolerância estética do clima desértico). Aborrecido com as constantes críticas ao seu trabalho, Oscar recolheu-se a um sarcófago de concreto, de onde saiu apenas no final do século XIX da era cristã. Logo, ele reencontrou o seu antigo entusiasmo criador através da descoberta da obra de Carlos Marx, uma espécie de arquiteto que também fabricava suas idéias com concreto armado. Graças ao comunismo, Niemeyer aprendeu que era possível integrar o povo aos seus grandes projetos, pagando-lhe um salário mínimo para trabalhar na construção dos seus monumentos arquitetônicos. Radicando-se no Rio de Janeiro, Niemeyer apaixonou-se pela cidade (que, graças às suas obras, ficou conhecida como "a cidade maravilhosa") e decidiu dar-lhe um presente. Assim, o bravo arquiteto iniciou a construção de Brasília, a fim de exilar todos os políticos no distante Planalto Central. Infelizmente, Oscar esqueceu-se de alguns deles, que proliferaram rapidamente no clima tropical e infestaram novamente a cidade carioca. Prestes a se tornar o velho mais velho do mundo, Oscar Niemeyer não perdeu o vigor da juventude e nem as suas crenças na bondade fundamental do ser humano, no triunfo final do comunismo e na existência do Papai Noel.