NUESTRA AMERICA CUCARACHA
A partir da elogiável iniciativa do presidente da Bolívia, Evo Morales, que defende a liberação do consumo da folha de coca como uma forma de preservar as antigas tradições de seu povo, sugerimos aqui outras importantes tradições culturais latino-americanas que mereceriam igual proteção.
O CANIBALISMO - Nada era mais pitoresco, nos primórdios da história brasileira. Do bispo Sardinha aos modernistas de São Paulo, de Hans Staden a Nelson Pereira dos Santos, muito do que somos hoje se deve a esse comovente ritual, através do qual as qualidades de um indivíduo podiam ser incorporadas por outro (tal como tenta fazer nosso amado presidente com sua candidata, Dilma Rousseff).
OS SACRIFÍCIOS HUMANOS - O que existe de mais telúrico, de mais visceral que devolver à natureza a vida que ela nos dá (principalmente quando essa vida é a dos outros)? Não há dúvida de que os antigos banhos de sangue deviam ser um espetáculo capaz de comover os corações mais empedernidos, principalmente quando esses corações estavam palpitando nas mãos dos sacerdotes astecas. Esta tradição nunca foi, de fato, extinta em nosso continente. Porém, ela perdeu todo o seu aspecto mágico-religioso e transformou-se em uma simples diversão profana (tal como, por exemplo, o Carnaval).
A partir da elogiável iniciativa do presidente da Bolívia, Evo Morales, que defende a liberação do consumo da folha de coca como uma forma de preservar as antigas tradições de seu povo, sugerimos aqui outras importantes tradições culturais latino-americanas que mereceriam igual proteção.
O CANIBALISMO - Nada era mais pitoresco, nos primórdios da história brasileira. Do bispo Sardinha aos modernistas de São Paulo, de Hans Staden a Nelson Pereira dos Santos, muito do que somos hoje se deve a esse comovente ritual, através do qual as qualidades de um indivíduo podiam ser incorporadas por outro (tal como tenta fazer nosso amado presidente com sua candidata, Dilma Rousseff).
OS SACRIFÍCIOS HUMANOS - O que existe de mais telúrico, de mais visceral que devolver à natureza a vida que ela nos dá (principalmente quando essa vida é a dos outros)? Não há dúvida de que os antigos banhos de sangue deviam ser um espetáculo capaz de comover os corações mais empedernidos, principalmente quando esses corações estavam palpitando nas mãos dos sacerdotes astecas. Esta tradição nunca foi, de fato, extinta em nosso continente. Porém, ela perdeu todo o seu aspecto mágico-religioso e transformou-se em uma simples diversão profana (tal como, por exemplo, o Carnaval).
