segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O QUE É A "NOVA DEMOCRACIA"?

A "nova democracia" - que, de fato, é a democracia verdadeira - é o regime em que os governantes respeitam e obedecem integralmente a vontade das massas, da grande maioria. E qual é a vontade das massas? Ora, eis aí o principal papel do governante da "nova democracia", que é - mais do que nunca - o guia e o farol dos povos. A vontade das massas é algo difuso, que muitas vezes, por influência das condições sociais (ignorância, miséria) e da contaminação ideológica (religiões, mídia), não consegue aflorar à consciência individual. Nesse caso, cabe ao governante ter a sensibilidade de perceber os fluxos mais sutis do inconsciente coletivo, a fim de identificar as vontades que as próprias massas ignoram (já que não é raro que as massas queiram aquilo que não desejam e rejeitem o que elas mais anseiam). Não é surpreendente que as elites acusem as maiores figuras da "nova democracia" - como Fidel Castro, Hugo Chavez ou Lula - de terem pretensões ditatoriais, já que eles encarnam de uma forma radical a soberania popular e as maiores e mais profundas aspirações nacionais. Hitler, Stalin e Mussolini também sofreram as mesmas acusações e nem por isso deixam de ser os mais perfeitos modelos de governantes modernos, para os quais a felicidade popular foi sempre a grande prioridade. O grande perigo para a "nova democracia" são as forças reacionárias, que preconizam valores elitistas como a liberdade individual, o direito de divergir e a liberdade de expressão, coisas que sempre resultaram em dano para a paz social.